Escrito por:

Gerson Rolim

Diretor de comunicação e marketing da camara-e.net, diretor do Instituto Latino-americano de Comércio Eletrônico (eInstituto) e sócio-diretor da Vecto Mobile

Artigos de Movimento de Acessibilidade e Internet Segura

publicado em 01/09/2017

Repensando o SIM Card na era da Internet das Coisas (IoT) - Parte 1

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A Era da Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) coincide com a Era do Zettabyte (ZB). O tráfego total de dados na Internet em 2016 superará, pela primeira vez, a marca dos "zettabytes", uma medida que equivale a um sextilhão de bytes. Este marco será atingido graças, entre outras coisas, ao forte aumento da quantidade de dispositivos conectados à Internet das Coisas, segundo previsões a Cisco (Cisco® Visual Networking Index - VNI).

Após passar a marca do zettabyte ([ZB]; 1.000 exabytes [EB]) em 2016, o tráfego IP anual global manterá forte ritmo de crescimento, alcançando 2,3 ZB em 2020, ou seja, 194 exabytes por mês.

O crescimento do tráfego de dados na Internet em 2016 será tamanho, que terão circulado mais dados do que a soma de informação que circulou na Internet entre 1984 e 2012.

Neste novo cenário, um dos protagonistas entre as principais fontes geradoras de tráfego Internet serão os dispositivos conectados. O tráfego Internet gerado por smartphones, por exemplo, ultrapassará o tráfego gerado por PC até 2020. Até o final deste ano (2016), o tráfego IP gerado por PC representará 29% do total, enquanto o gerado por smartphones corresponderá por 30%.

Essa tendência global de aceleração do consumo de dados IP por dispositivos IoT conectados pode ser facilmente verificada ao constatar-se que a taxa anual média de crescimento da quantidade de dispositivos conectados e suas conexões é de 10%, conforme demonstrado no gráfico a seguir, enquanto a população global cresce à 1,1% e a quantidade de usuários de Internet, à 6,5%.

Esta tendência de crescimento contribui para o aumento da proporção de dispositivos e conexões móveis por habitante e por usuário de Internet, movimento influenciado pelo surgimento de novas aplicações M2M, como, por exemplo: medidores inteligentes e telemetria, segurança residencial e vídeo-monitoramento, telemedicina, monitoramento da saúde e de atividades físicas, transporte e logística, além dos automóveis conectados.
Assim, até 2020, as conexões M2M representarão 46% do total de dispositivos e conexões IP globais, atingindo a quantidade de 12,2 bilhões devices.

Desta forma, dado o crescimento exponencial de smartdevices nos próximos anos, os SIMs Cards (Subscriber Identity Modules Cards) também se tornarão cruciais, ao viabilizar a conexão móvel à Internet das Coisas.
Em linhas gerais, o princípio básico de SIM Cards é o mesmo, tanto para telefones celulares, quanto para a Internet das Coisas (IoT), pois, em ambos os casos, é o SIM Card quem orquestra a conexão móvel.

Equipado com o sistema operacional próprio, memória e recursos de segurança, o SIM Card interage com a rede celular, identificando unicamente o dispositivo, autenticando-o, e, em seguida, abrindo o canal de comunicação, por meio do modem conectado. Todavia, quando se trata da Internet das Coisas, as similaridades param por aí, pois os dispositivos conectados comportam-se de maneira diferente, têm diferentes requisitos técnicos e usam diferentes modelos de negócios, se comparados com os dispositivos de consumo (telefones celulares).

Os dispositivos inteligentes (IoT) operam de forma autônoma e, na maioria das vezes, sem intervenção humana. Além disso, muitas vezes esses dispositivos precisam operar em ambientes hostis - subsolos, áreas rurais ou “zonas de sombra” urbana. Independentemente de fazer parte de máquinas estacionárias ou em movimento, ou trabalhar dentro de uma região geográfica limitada, cada implantação da Internet das Coisas tem suas próprias exigências originais, e estas restrições operacionais muito específicas podem aumentar ainda mais os desafios para o SIM Card.

Autor: Gerson Rolim, sócio-diretor da Vecto Mobile e diretor de Comunicação da camara-e.net

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