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publicado em 09/12/2022

Fenacor anuncia lançamento da Infraestrutura Brasileira de Proteção a Riscos - IPR Brasil

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A Fenacor lançou, em 1º de dezembro, uma grande novidade para os Corretores de Seguros: a Infraestrutura Brasileira de Proteção a Riscos (IPR-Brasil) que, em breve, vai disponibilizar diversas soluções, ferramentas e plataformas tecnológicas para que o Corretor de Seguros esteja preparado para as novas exigências do mercado, incluindo o Open Insurance. Segundo o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, com essas ferramentas será possível acompanhar todo o ciclo de vida dos contratos de seguros, desde a contratação até o pagamento da indenização. “A intenção é oferecer soluções inteligentes e tecnologicamente viáveis para ajudar o Corretor de Seguros”, afirmou Vergilio, acrescentando que o primeiro lançamento será o da Central Única de Regulação do Pagamento de Indenizações, que dará todo o suporte ao Corretor no acompanhamento desse processo.

Vergilio explicou que a adesão à plataforma será facultativa e o custo para acessar as ferramentas dependerá, basicamente, do volume de acessos e de utilização. “O Corretor de Seguros precisa ser o grande provedor de proteção securitária e  financeira da população brasileira. E o profissional não pode ficar de fora dessa plataforma de última geração que iremos disponibilizar, e que o liberará para produzir seguros e diversificar sua carteira, inclusive atuando na área de investimentos”, comentou o presidente da Fenacor.

Por sua vez, o vice-presidente da Fenacor, Manoel Matos, adiantou que os serviços eletrônicos estarão progressivamente disponíveis ao corretor de seguros, que serão, de fato, os proprietários dessas plataformas. Ele revelou ainda que o IPR-Brasil terá três pilares:

A Escola Nacional de Seguros (ENS) cuidará da formação e reciclagem profissional do Corretor de Seguros.

O Ibracor fará o registro do profissional e, mais que isso, vai orientar o Corretor para a adoção de boas práticas de governança e de ética profissional.

E à Fenacor caberá “operar” a plataforma, com base nos dispositivos da Lei 14.430/22 e aderente às normas, padrões e procedimentos do Open Finance e do Open Insurance.

De acordo com o presidente da ENS, deputado Lucas Vergilio, a escola está pronta para oferecer toda a capacitação necessária para os corretores interessados em acessar e aproveitar as vantagens trazidas pela IPR-Brasil. “Tão importante quanto
a tecnologia, é a capacitação e o registro desses profissionais”, salientou.

Por fim, o presidente do Ibracor, Joaquim Mendanha, afirmou que esse projeto será vital também para difundir a cultura
de seguros no Brasil. Foram apresentadas também as medidas de inovação sugeridas pela Federação no âmbito do Grupo de Estudos denominado “IMS” – Iniciativa de Mercado de Seguro – criado pelo Ministério da Economia, como forma de cumprimento da Lei e de aprimoramento regulatório. Entre essas medidas constam a proposta referente à
autorregulação na corretagem de seguros, a qual foi acolhida; e a oferta aos Corretores de Seguros de uma estrutura contemporânea para a prestação dos serviços determinados pela nova redação da lei que regula a profissão.

O objetivo com tudo isso é permitir o efetivo acompanhamento pelos Corretores de todo o ciclo de vida dos contratos de seguros (gestão dos riscos), desde seu início até a eventual regulação e pagamento de indenizações, em benefício da categoria e das demais partes envolvidas no negócio. 

Para tanto, a Fenacor está estruturando centrais de serviços eletrônicos compartilhados para o setor de seguros, propiciando, principalmente, a criação de um ambiente negocial próspero e seguro na era digital, para a operação sob novas pers-pectivas, sempre observando os parâmetros e os requisitos legais. 

A plataforma estará disponível ao mercado a partir de 2023. Por meio dela, os corretores poderão acompanhar o ciclo de
vida dos contratos de seguros com todas as informações, incluindo a regulação e o pagamento das indenizações. “Essa é uma grande evolução da Fenacor com os sindicatos e a ENS. Além disso, a ação fortalece a atividade das autorreguladoras que atuam como auxiliares da Susep”, assinalou Vergilio.

A adesão dos corretores será facultativa e espontânea e o custo da plataforma irá variar de acordo com a utilização do corretor. Caberá à ENS o treinamento e a capacitação dos corretores para a atuarem na IBPR (ou IPR-Brasil). “Com a plataforma, além da prestação de serviço, o corretor será referência para transações eletrônicas no mercado de seguros”, acrescenta Manoel Matos.

A resolução do CNSP 450/2202 substitui a figura das Sociedades Iniciadoras de Serviço de Seguros (SISS) pela Sociedade
Processadora de Ordem do Cliente (SPOC) e a plataforma surge, inclusive, para apoiar os corretores que tenham interesse no
Open Insurance, pois estabelece padrões, normas e procedimentos. “Estamos tentando juntar as peças e mostrar uma imagem nítida em que o corretor possa ser o protagonista do Open Insurance”, destacou Lucas Vergilio, presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS).

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