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publicado em 20/05/2016

Jornal da Globo - Aumenta o desemprego e o comércio eletrônico desponta como oportunidade

Micro, Pequena e Média Empresa

O desemprego aumentou em todas as regiões do Brasil na comparação com o ano passado. É o que mostram os números no primeiro trimestre de 2016. Nós já sabíamos que no total a média de desemprego no país estava em quase 11%, mas os dados regionais do IBGE revelam que o desemprego está mais forte no Nordeste do Brasil (12,8%). A taxa é um pouco menor quando vem para o sudeste e para o norte e está abaixo dos 10% no Centro-Oeste e no Sul.

A Bahia é o estado com maior índice de desemprego. Lá, 15,5% da população economicamente ativa não está conseguindo encontrar ocupação. Na sequência do ranking dos piores vem Amapá e Rio Grande do Norte. Já os estados com menor taxa de desemprego são Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Esses números são a expressão maior da recessão que obriga empresas a demitir, quando não a fechar. No entanto, alguns setores estão conseguindo deslanchar no meio da crise e é para eles que muitos desempregados correm.

A crise já tirou o emprego do Rodrigo Mazzaro (imagem abaixo) duas vezes. Depois de 40 dias sem trabalho, ele achou que era hora de agir. “E aí você começa a pensar em alternativas que não aquelas em que você se especializou e ganhou experiência, no meu caso, a arquitetura”.

Adepto do transporte público e da bicicleta, Rodrigo até deixou as convicções de lado. Alugou um carro e virou motorista da Uber. Com o aumento da demanda por esse tipo de transporte, a empresa espera chegar a 60 mil motoristas cadastrados até outubro. “Em um ano, teremos 6x o número de motoristas parceiros”, conta Guilherme Telles, diretor-geral da Uber Brasil.

Assim como Rodrigo, muitos desempregados estão pegando um atalho para driblar a crise. Dados da empresa de recrutamento Catho, mostram que 80% dos desempregados até aceitam vagas em áreas diferentes da formação original.

Quem perde o emprego geralmente tem a sensação de que perdeu o rumo, principalmente em um momento de crise, quando a recolocação fica ainda mais difícil. Depois de recuperar o fôlego é hora de achar um caminho novo, diferente, e é bem isso que os participantes do Ciclo MPE, evento realizado pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) tentam fazer.

No ano passado, 2200 pessoas participaram desse seminário de comércio eletrônico. Agora, em 2016, em apenas quatro meses e meio, 1400 pessoas já buscaram qualificação porque querem montar uma loja online.

“Essa crise que existe é só no off-line, porque se formos comparar com os últimos anos, o setor só cresce.”, comentou Elias Júnior (imagem abaixo), consultor da camara-e.net. Aqui em São Paulo, com a procura grande foi preciso abrir uma turma extra. De cada 10 inscritos, 6 estão desempregados e querem abrir uma loja virtual. Soraia Marques, ex-diretora de multinacional, tem especialização nos Estados Unidos e se surpreendeu com a falta de oportunidades quando voltou ao Brasil: “Eu acredito que seja uma melhor forma dentro desse momento de crise que estamos vive hoje”, comenta.

Daniela Ajaj e Adriana Marrar já estão vendo os resultados. Elas começaram nas redes sociais em um nicho bem específico, inusitado, que elas apelidaram de ‘tal mãe, tal pet’. “É realmente uma moda com coleção primavera-verão, outono-inverno. Tem a linha sensual também, a linha glamour para cachorro”, conta Daniela. A clientela já apareceu até no exterior e Adriana garante: “Nós temos clientes muito fiéis e que compram tudo que a gente lança”.

A matéria completa você vê aqui:http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/05/desemprego-aumenta-em-todas-regioes-do-brasil-aponta-ibge.html 

Fonte: Jornal da Globo

 

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