A realidade das redes sociais como plataformas de e-commerce foi debatida nesta quarta – feira durante evento do e-merging Markets, realizado em São Paulo. Para o Diretor de Marketing do Walmart, Roberto Wajnsztok, olhar as redes sociais somente como forma de atrair e captar clientes para o comércio eletrônico é subestimar a capacidade dessas redes.
“Somente colocar loja virtual dentro do Facebook não é suficiente. Poder recomendar presentes para amigos da rede do cliente, que estão fazendo aniversário, faz grande diferença. O poder da informação gerada dentro dessas redes é fundamental”.
O Gerente de P&D do Magazine Luiza, Andre Fatala, destaca que a Taxa de conversão na rede social é três vezes maior do que no próprio site do Magazine Luiza, exatamente por esse poder de recomendação entre os amigos das redes. “Estamos testando internamente a plataforma dentro do Facebook há três meses com 750 funcionários e parentes e estamos vendo resultados”.
O Fundador e CEO do Groupon Brasil, Florian Otto, observa que fazer e – commerce através das redes sociais é mais barato e mais rentável. Além disso, há menor padronização dos clientes, trazendo maior satisfação para eles.
Em relação à legislação do governo no e-commerce de uma maneira geral, os palestrantes concordaram que regras que beneficiem e defendam os consumidores são sempre benéficas. O custo para se adentrar nas redes sociais também foi colocado no debate. “O Facebook oferece ferramentas gratuitas não tão sofisticadas, mas que são parâmetro de BI (Bussiness Inteligence)”, observa o Growth Manager do Facebook, Ricardo Sangion.
Fonte: Executivos Financeiros