O mercado brasileiro de e-commerce B2C cresceu 20% em 2012 e segue em ritmo acelerado, conforme dados do e-bit, empresa associada à Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Do volume total faturado no ano passado (R$ 22,5 bilhões), 12,2% foi em moda e acessórios, que fica atrás apenas de eletrodomésticos. A projeção para este ano é de um faturamento de R$ 28 bilhões. A consultora de estilo da e-commerce Le Marché Chic, Priscila Curce, ensina que, para comprar com segurança pela internet, é essencial observar o histórico da marca e suas políticas de compras, frete e troca. “Hoje, com o fácil acesso às redes sociais, é bacana seguir a marca no Instagram ou Facebook”, diz. Mesmo com todos os cuidados na compra, a média de troca de mercadorias adquiridas virtualmente chega a 20%, geralmente por questões de tamanho ou cor. As empresas devem ofecerer uma tabela com a descrição do produto e os tamanhos, considerando o comprimento, a altura e a largura da peça. Dicas
- Não se prenda aos tamanhos PP, P, M, G e GG: a reclamação mais comum é que a peça não é do tamanho esperado. A preferência deve ser pelas lojas virtuais que vendam roupas com centimetragem de quadril, busto e cintura.
- Preste atenção ao comprimento da peça. Se for mais “larguinha”, a loja deve fornecer as medidas da roupa, e não do corpo de quem irá utilizá-la.
- Visualize a roupa em diferentes ângulos para não deixar nenhum detalhe de fora, como costas recortadas ou costuras indesejadas.
- Saiba qual é o tecido da peça. Existem centenas de tecidos que podem ser utilizados. Opte pela e-commerce que apresenta os dados com a composição da peça.