Evento em São Paulo contou com a presença dos 14 vencedores e teve como tema “A integridade e Segurança Transacional na Internet”.
A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e o MIS (Movimento de Internet Segura) revelaram nesta quinta-feira (09.06), os cinco vencedores do 4º Prêmio de Jornalismo, em evento realizado na sede da Microsoft, em São Paulo. Cada ganhador recebeu um prêmio de R$ 8.400 em vales-compra, que poderão ser gastos nas 25 lojas associadas da camara-e.net e pertencentes ao Comitê de Varejo Online, patrocinador do Prêmio MIS. Na categoria “Impressa”, o vencedor foi o jornalista Felipe Van Deursen com a reportagem “Caímos nos golpes da internet”, publicada na Revista Superinteressante. Já na categoria “especializada”, o jornalista vencedor foi Vitor Cavalcanti com a reportagem “Os 10 dilemas da segurança da informação”, publicada na Revista Informationweek. Na categoria “Internet”, as vencedoras foram as jornalistas Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne com a matéria “A pressa é inimiga da segurança”, veiculada no jornal online “O Tempo”, da cidade de Contagem (MG). A reportagem“A deficiência no combate aos crimes cibernéticos”, da jornalista Adriana Krauss, foi a vencedora da “categoria TV”, veiculada na RBS, filial da Rede Globo em Santa Catarina, e por fim, na categoria “Rádio”, o prêmio foi para a reportagem “Crimes em rede”, do jornalista Everson Teixeira, veiculada na Rádio Jornal Recife. A 4ª edição do Prêmio MIS de Jornalismo recebeu 50 inscrições de 24 veículos de comunicação diferentes. “O Prêmio MIS de Jornalismo tem por objetivo valorizar, reconhecer e validar competências na área de mídias ao propagar matérias que abordam a segurança no uso da internet, tanto no que diz respeito às pessoas que fazem compras e pagamentos na internet quanto na pauta da proteção da infância e adolescência”, explicou Gastão Mattos, consultor e facilitador do Movimento Internet Segura. O vice-presidente de estratégia da camara-e.net, Ludovino Lopes, parabenizou os 14 finalistas do concurso e agradeceu aos participantes por levar ao conhecimento do público matérias relevantes, que debatem a segurança e integridade no uso da Internet. “A Internet não é mais um modismo, já faz parte da nossa vida e da construção do futuro e, pelo nível dos trabalhos apresentados no Prêmio, percebemos que as perguntas em torno da internet passam por uma grande maturidade”, disse. Para Lopes, as regras de segurança do mundo físico, como trancar a casa antes de sair, não aceitar balas de pessoas estranhas e não abrir a janela do carro no semáforo, continuam valendo no mundo virtual. “Nesse processo de maturidade do próprio usuário, vocês [os comunicadores] desempenharam o papel mais importante de todos que é o papel da informação e da conscientização, para que o usuário tome conhecimento do que é certo”, afirmou. As melhores reportagens foram escolhidas por uma comissão julgadora composta por jornalistas e membros das empresas que fazem parte do Movimento Internet Segura. Na avaliação do Comitê Movimento Internet Segura, a 4ª edição do Prêmio MIS de Jornalismo foi marcada pela qualidade editorial e variedade dos veículos participantes. Para entregar o troféu e o prêmio aos cinco jornalistas, a camara-e.net convidou representantes das empresas associadas à entidade. Participaram do evento Rafaela Paiva, gerente de segurança do Grupo BuscaPé; Fabiano Leite, gerente de Marketing e Produto da Certising e Keli Della Torre, gerente de produtos da Serasa Experian. Clique aqui e confira as fotos da cerimônia de premiação.
Vencedores comemoram o Prêmio Na categoria “especializada”, o jornalista vencedor foi Vitor Cavalcanti com a reportagem “Os 10 dilemas da segurança da informação”, publicada na Revista Informationweek. A reportagem reúne informações e análises para compreensão dos dilemas mais comuns enfrentados por empresas brasileiras. “A novidade da reportagem foi mapear os desafios das empresas brasileiras sob a visão do mercado e dos analistas e perceber que pontos como redes sociais, cloud computing e capacitação dos funcionários estão entre eles”, contou o jornalista, que pela terceira vez é finalista de concurso. “É a primeira vez que fui vencedor na categoria de tecnologia. Fiquei muito feliz”, declarou. Na categoria “Internet”, as vencedoras foram as jornalistas Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne com a matéria “A pressa é inimiga da segurança”, veiculada no jornal online “O Tempo”, da cidade de Contagem (MG). A reportagem mostra como o internauta deve se proteger no ambiente de compras online e aborda especificamente a insegurança nas compras coletivas, que, na época em que a matéria foi publicada, o segmento estava completando um ano no Brasil. “O mercado de compras coletivas é muito novo. Enquanto as regras de segurança antes eram para que o consumidor duvidasse de descontos mirabolantes e em empresas novas no mercado, hoje percebemos que os sites de compras coletivas trabalham justamente o contrário. Eles são feitos por empresas que estão chegando agora no mercado, utilizam-se de e-mails e oferecem descontos mirabolantes”, compara. As jornalistas exploraram os recursos do site disponibilizando o conteúdo em vídeos, áudios e testes interativos. A reportagem“A deficiência no combate aos crimes cibernéticos”, da jornalista Adriana Krauss, foi a vencedora da “categoria TV”, veiculada na RBS, filial da Rede Globo em Santa Catarina. A matéria mostra como o estado catarinense combate os crimes cometidos pela internet e aponta as dificuldades das autoridades em apurar e prender os criminosos, sobretudo pela falta de legislação. “A reportagem foi uma cobrança sobre o que precisa melhorar na apuração dos crimes e também o que precisa mudar na legislação, pois alguns crimes cibernéticos nem estão previstos em lei”, conta. “Já fui finalista em outro concurso, mas esta é a primeira vez que ganho, por isso estou muito feliz”, conta a jornalista que tem 15 anos de profissão, dos quais 10 são na emissora. “Minha maior dificuldade foi encontrar os entrevistados certos, pois eu queria escutar profissionais envolvidos no assunto de crimes cibernéticos para dar o aprofundamento necessário à matéria”, detalha a jornalista. Na categoria “Rádio”, o prêmio foi para a reportagem “Crimes em rede”, do jornalista Everson Teixeira, veiculada na Rádio Jornal Recife. A reportagem mostra os principais crimes cometidos no mundo virtual, e mostra iniciativas de escolas que realizam oficinas para crianças, adolescentes e suas famílias para que fiquem alertas durante a navegação na internet. “Qualquer criança pode ser vítima de crimes na internet, por exemplo, a pedofilia, e nós queríamos mostrar de que forma as pessoas podem se precaver”, explicou o vencedor do concurso, que, na reportagem, entrevistou um menor de idade vítima de pedofilia. Formado há dois anos, Teixeira ficou surpreso com a conquista do prêmio nacional. “Quando soubemos da nossa classificação no Prêmio MIS, foi um frenesi na redação do Jornal, pois é uma vitória de toda a equipe”, conta. Na categoria “Impressa”, o vencedor foi o jornalista Felipe Van Deursen com a reportagem “Caímos nos golpes da internet”, publicada na Revista Superinteressante. Durante quatro meses, o repórter Van Deursen, sob o disfarce de um personagem, respondeu a todos os emails maliciosos que chegaram na sua caixa de entrada prometendo ao usuário enriquecimento fácil ou implorando ajuda. De cerca de 80 e-mails que respondeu, cinco deram retorno e três renderam as histórias que estão na reportagem. Segundo ele, nenhum dos golpistas suspeitou que estava sendo enganado e recomenda atenção aos usuários. “A percepção que tive é que as pessoas ainda caem muito nos golpes e precisam de muita orientação no uso da internet. Nosso objetivo foi o de mostrar como esses golpes acontecem”, disse. “Foi surpresa ser escolhido como vencedor. Gostaria de parabenizar o Prêmio, que mostrou ser um Movimento importante com empresas sérias o apoiando.” Fonte: Assessoria de Comunicação da camara-e.net