Atenta com o futuro da economia digital do Brasil, a Câmara Brasileira da Economia Digital, enviou aos candidatos à Presidência da República uma carta importante para um compromisso público com o setor. Essa área é expressiva para o mundo. Para se ter uma ideia, estima-se que em 2025, um quarto do PIB (Produto Interno Bruto) do mundo deverá vir da economia digital (24,3%), segundo a Oxford Economics. Porém, os números nacionais não são tão bons assim: de acordo com o Ranking de Competitividade Digital 2021, elaborado pelo IMD World Competitiveness Center, o Brasil permaneceu na 51ª posição entre os 64 países comparados em fatores associados às condições que um país cria para adotar, criar e promover tecnologias digitais nos setores público e privado.
A verdade é que o Brasil já está atrasado, e a estratégia de transformação digital ainda é insuficiente. Por isso, é essencial que haja um compromisso dos governantes, e candidatos, com o desenvolvimento da Economia Digital e com a inserção definitiva do Brasil nessa nova era.
Para tanto, os esforços devem estar voltados à revisão das políticas existentes, para averiguar se são compatíveis com esse novo cenário; criação de normas e políticas alinhadas à nova realidade, em compasso com as características da Economia Digital, possibilitando sua contínua expansão; e criação de arranjos institucionais entre Estado, empresas, terceiro setor e academia, que impulsionem a entrada do país na nova economia.