Criação do comitê de compras coletivas foi oficializada nesta sexta-feira (08.07) durante almoço que reuniu grandes empresas do setor. O Comitê nasce com força para debater problemáticas do segmento e elaborar termo de autorregulação.
A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) criou nesta sexta-feira (08.07) o Comitê de Compras Coletivas, durante almoço realizado em São Paulo com a presença dos diretores e fundadores das empresas associadas, do coodenador do Comitê Marcelo Macedo, do presidente da camara-e.net, Ludovino Lopes, e do vice-presidente de Estratégia, Leonardo Palhares. . A criação do comitê reflete a preocupação da entidade em debater a qualidade dos serviços prestados pelo segmento e o avanço do comércio eletrônico, garantindo boas práticas no setor. Integram o comitê grandes players do segmento como Peixe Urbano, ClickOn, Clube do Desconto, Viajar Barato, Oferta Única e Imperdível. “Os comitês pela sua natureza e expressão são extensões da imagem da camara-e.net. No caso deste em especial, o próprio comitê já incorpora no nascedouro mais de 50% do faturamento de um dos segmentos mais pujantes do comércio eletrônico do País”, afirmou o presidente da camara-e.net, Ludovino Lopes. A atividade de compras coletivas é ainda muito jovem, com pouco mais de dois anos, e chegou ao Brasil em março de 2010, com a iniciativa do site Peixe Urbano. Apesar do pouco tempo de mercado, a expectativa é de que o segmento deva faturar em 2011 cerca de R$ 1 bilhão. Com a crescente demanda, o mercado de compras coletivas vive, agora, “um momento de entrega”, segundo o presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. “O setor de compras coletivas caminha a passos largos para entregar um valor agregado ao mercado ao permitir o acesso a serviços e produtos a uma nova faixa de e-consumidores que no passado não teriam acesso aos mesmos”, comentou Lopes. Com a inexistência de uma associação ou entidade representativa da classe de compras coletivas, o Comitê da camara-e.net marca um momento histórico, agregando players ora concorrentes no mercado, mas que buscam o diálogo saudável em um ambiente transparente e seguro para as transações online, preocupando-se com a qualidade dos serviços e não somente a quantidade de cupons vendidos. “O objetivo é criar o código de ética e o termo de autorregulação do segmento para que o mercado seja educado. Esperamos que as empresas do segmento, especialmente os signatários, garantam que não farão spams, além de afirmarem o compromisso maior com o consumidor, a preocupação com o que está sendo ofertado e o cumprimento das regras como um todo”, disse o coordenador do Comitê de Compras Coletivas, Marcelo Macedo, CEO do ClickOn. “Acreditamos que a camara-e.net seja o espaço apropriado para unir as principais empresas do setor, para fomentar a troca de ideias e de experiências, e dessa forma contribuir para a evolução e crescimento deste mercado no Brasil”, disse Rodolpho Gurgel, diretor de Alianças e Novos Negócios do Peixe Urbano. Qualidade dos serviços Proporcionar experiências positivas, fidelizar o cliente e divulgar a marca da loja são as principais metas do setor, que inovou o mercado do comércio eletrônico. Para o sócio fundador do portal Viajar Barato, um dos primeiros sites dedicados ao turismo, Victor Cavalcanti, o site possibilita aos lojistas atrair novos clientes que, muitas vezes, compram por impulso, mas é necessário que eles saibam converter a venda em fidelização. “Os sites de compras coletivas funcionam como um test drive do serviço: o cliente paga barato e faz a experiência. O estabelecimento precisa entender que ele tem que encantar este cliente para que ele volte depois”, explica. O sócio do Clube do Desconto, Renato Bliacheriene, lembrou que os consumidores tem duas formas de reclamar sobre o produto ou o serviço. A primeira é pelos meios legais, como o Procon, tendo em vista que as regras do Código de Defesa do Consumidor cobrem também os serviços e produtos adquirido via internet. A segunda é através das redes sociais, como Twitter e Facebook, que disseminam as opiniões de forma rápida e abrangente. “Por este motivo, não podemos aceitar mais que o cliente tenha uma má experiência quando adquire um cupom em sites de compras coletivas”, alerta. De acordo com Macedo Macedo, do ClickOn, para cada mil experiências dos e-consumidores com sites de compras coletivas, apenas uma reclamação é registrada, o que significa que o setor já vem se preocupando com a qualidade dos serviços. Os representantes das empresas associadas explicaram que, em cada site de compras coletivas, existe um termômetro que controla o sucesso da venda, logo, quando um serviço não está atingindo a meta esperada, a equipe do portal busca entender o que ocorre. Desde a negociação com o estabelecimento, até a averiguação se o desconto ofertado é real e vantajoso o pedido recebe acompanhamento da equipe. “Se observarmos a quantidade de reclamações do setor de compras coletivas, mesmo se levarmos em conta o mercado virtual como um todo, comparado ao número de cupons vendidos, fica evidente que nós prestamos um serviço muito melhor do que muitas empresas, inclusive dos setores públicos. Por isso, a proposta do Comitê é muito boa, pois vai garantir aos reguladores que existe uma preocupação e que estamos olhando para isso de perto e tomando conta deste mercado. A mensagem a passar é de confiança e segurança”, explicou. Clique aqui e confira as fotos do evento de lançamento do Comitê de Compras Coletivas. Fonte: Assessoria de Comunicação da camara-e.net