Os resultados de uma das empresas líderes em e-commerce na América Latina mostram o potencial bilionário da via comercial: o Mercado Livre, que atingiu a marca de 52,9 milhões de usuários em 2010, registrou o volume anual de US$ 3,4 bilhões em transações entre usuários.
O volume de negócios fechados totalizou US$ 3,4 bilhões em 2010 e o lucro líquido da empresa cresceu 68,7%, em relação ao ano anterior, atingindo US$ 56 milhões. Os resultados também estão representados no crescimento do número de itens comercializados na plataforma. Foram 39,2 milhões de produtos em 2010.
Um estudo da companhia internacional comScore Networks, especializada em pesquisas de mercado, aponta que o MercadoLivre está entre os dez sites de comércio eletrônico mais visitados no mundo. A empresa responsável pela plataforma virtual inaugurou recentemente um escritório regional em São Paulo.
“Em nossa visão, a combinação de preços baixos, oferta de produtos diferenciados, formatos de anúncios claros e intuitivos, meios de pagamento e serviços de publicidade cada vez mais integrados continuam a criar valor tanto para compradores como para vendedores”, declarou o presidente e diretor-executivo do Mercado Livre, Marcos Galperin.
O executivo acredita que os resultados positivos, tanto no faturamento quanto na quantidade de usuários, refletem a força do “ecossistema” do e-commerce, que foi construído em torno da plataforma virtual.
O negócio
O Mercado Livre viabiliza operações comerciais por meios on-line em 13 países: Argentina, Brasil, México, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Chile, Equador, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Panamá e Portugal.
“Nossa proposta de valor tem se mostrado bastante atraente para o crescimento rápido da base de usuários da internet na América Latina”, afirmou Galperin.
A companhia oferece soluções de comércio eletrônico para que pessoas e empresas possam comprar, vender, pagar e anunciar na internet produtos novos e usados, além de serviços. Para o Instituto de Pesquisas do Credit Suisse, a empresa faz parte das 27 “Grandes Marcas do Futuro”.
Fonte: DCI