As facilidades que fazem muitos clientes optarem pela compra com o cartão de crédito no comércio eletrônico representam um desafio ao micro e pequeno empreendedor, que deve, ao mesmo tempo, evitar fraudes que causem prejuízos ao seu negócio e garantir a satisfação do e-consumidor, que está cada vez mais exigente. Esta foi uma das considerações feitas pela relações internacionais da ClearSale, líder no Brasil em autenticação de compras virtuais, Arlene Affonso, em entrevista ao Jornal do Tocantins, concedida antes de ministrar a palestra Gestão de Riscos e Vendas com Cartão de Crédito, no Ciclo MPE.net, que aconteceu no dia 28 de junho, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Tocantins (TRE-TO). A especialista destacou a importância de um sistema automatizado de separação de clientes que compram com o cartão de crédito, para que a análise seja criteriosa e não haja cancelamento de pedidos legítimos. “A grande maioria é legítima”, disse Arlete, que destacou os cuidados em razão dos riscos de fraude com cartões roubados, pois, se as compras forem concretizadas, o prejuízo é do lojista. Arlete ressalta que as micro e pequenas empresas (MPEs) precisam estar preparadas para fazer a chamada gestão do risco de fraude sem impactar o processo de compra. “Geralmente, quando o empreendedor começa a vender pela internet, ele tem um receio muito grande de ter fraude e acaba criando processos que podem impactar a venda. O princípio do e-commerce é a facilidade. O cliente quer comprar de modo rápido e receber o produto rapidamente também e com segurança na compra.”.? MPEs e e-commerce De cada R$ 100,00 movimentados no comércio eletrônico brasileiro, apenas R$ 20,00 vão para o caixa das MPEs. Apesar de representarem 98% dos negócios formais no País, elas responderam por menos de 20% dos R$ 14,8 bilhões gerados pelo e-commerce no ano passado. Os dados são da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). Por Alessandra Brito Fonte: Jornal de Tocantins