O crescimento exponencial de uso de smartphones e tablets trouxe novas opções de negócios para as varejistas virtuais. Com um crescimento entre 5% e 10% por ano, o comércio via celular (ou m-commerce) cai nas graças de grupos como Privalia, Dafiti e MercadoLivre que já acirram a briga pelo cliente móvel.
Na outlet virtual Privalia a plataforma mobile é tida como estratégica. “Hoje metade das nossas vendas mundiais é feita via celulares. No Brasil as vendas chegam a 35% no segmento”, diz o CEO da Privalia, Fabio Bonfá. Outra empresa que investe no segmento é a brasileira Dafiti, que hoje conta com aplicativos exclusivos para os clientes da marca. “No ano passado expandimos nossa plataforma mobile com aplicativos para os sistemas operacionais iOS e Android. Além disso, temos uma versão mobile. Essa é uma ferramenta estratégica”, diz o sócio fundador da marca, Malte Huffmann.
No MercadoLivre as vendas por dispositivos móveis já somam 15,24% do total de transações na América Latina. “Em muitos casos, a compra mobile é feita por impulso, onde a pessoa quer garantir imediatamente o produto que viu em um anúncio on-line. Além disso, o m-consumidor costuma ser um cliente on-line frequente”, diz o gerente de marketing do MercadoLivre no Brasil, Daniel Aguiar.
Para o presidente da Camara-e.net, Ludovino Lopes, o mercado é atraente e as empresas que querem crescer precisam apostar na mobilidade. “Se você olhar os dados históricos, as vendas pelos smartphones saltaram de 2,5% para 5% no último ano. Isso aconteceu porque os celulares estão cada vez mais acessíveis no mercado. As pesquisas mostram que as pessoas gostam de utilizar esses canais pela facilidade”, diz.
Fonte: Felipe Aquino – DCI