Classes C, D e E são as que mais compram viagens pela Internet Dois fatores têm sido essenciais para alavancar os negócios na área de turismo: a ascensão da classe C e as facilidades do E-commerce para o setor. A possibilidade de escolher a viagem dos sonhos na telinha do computador dita a preferência dos viajantes virtuais. Ainda não há no Brasil um levantamento sobre como o E-Commerce tem influenciado as viagens turísticas no Brasil, mas um levantamento realizado pelo e-bit, e divulgado pelo E-Commerce News, apontou que o turismo on-line não representava nem 1% das vendas pelas Internet em 2010. Alex Todres, sócio Diretor da Viajanet, disse ao E-Commerce News que “cinco por cento das transações de viagens são feitas pela internet no Brasil. Na Europa este número chega a 25%, e a entrada de novos players no mercado ajudará a trazer mais adeptos ao turismo on-line”. O que se percebe é que com a facilidade online, o turista vira seu próprio agente de viagens. Edmar Mendoza Bull, idealizador do Rapi 10, agência de turismo online, afirma que “o viajante quer ter a liberdade de viajar com uma companhia aérea e voltar com outra; ficar quantos dias quiser no destino; definir no momento da viagem, quando e quais os passeios serão feitos. E quando compra um pacote completo, isso não é possível, pois fica restrito às opções adquiridas no momento da compra”. Com isso é possível perceber o interesse dos internautas na hora da compra de uma viagem. A publicação do E-Commerce News revela ainda que a tendência do crescimento do turismo online ganha peso quando se trata de redes sociais. O Submarino Viagens, por exemplo, viu suas vendas ampliarem por meio de seus seguidores no twitter, hoje o site tem 28 mil seguidores que trocam informações, dicas e promoções. De acordo com o E-Commerce News, o Viajanet, entre os mais preferidos na busca por passagem aérea, hotéis e outras facilidades no mundo virtual, contabilizou, em julho de 2010, 1,5 milhões de acessos por mês. Os principais navegantes em busca de recursos para viagens são pessoas das classes C, D e E. Segundo dados da pesquisa “Observador 2011”, da Cetelem BGN, os brasileiros estão com mais dinheiro, somente em 2010, 19 milhões ascenderam de classe social. Leonel Rossi Jr, Diretor de Assuntos Internacionais da ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagens), diz que a ascensão social é relevante para o setor. “Em 2010, percebemos que o turismo começou a ser apreciado pela classe C e, desde então, estamos registrando recordes cada vez maiores. Para o turismo, isso é muito interessante, pois estamos falando de uma fatia do mercado de mais de 26 milhões de novos consumidores que os agentes de viagens podem conquistar e fidelizar para fomentar cada vez mais a indústria”, salientou. Fonte: Web Transpo