Empresários já podem fazer seguro do negócio – ou de partes dele – pela internet em minutos. Disponibilizado por seguradoras em parceria com corretores, o serviço é apontado como uma nova ferramenta para o empreendedor reduzir custos e tempo na contratação. “Os seguros on-line serão grandes alavancadores desse mercado, e a projeção para os próximos anos é de um crescimento cada vez maior”, afirma Manuel Matos, presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Em alguns sites, é possível fazer a cotação (cálculo de valor do serviço) e compra de seguros considerados simples, como os de viagem, imóveis, equipamentos empresariais, notebooks e celulares. Pela web, o empresariado pode comparar preços e fazer propostas que são analisadas por corretores e pela seguradora. Após o pagamento, é gerada a apólice. Rodrigo Caixeta, especialista no setor, explica que novos empresários usam com mais frequência essa ferramenta. “Eles não têm tempo de ir a corretoras. Estão interessados principalmente na comodidade e na facilidade de ter um autosserviço à disposição, que pode ser feito em qualquer local e horário.” “Prático, rápido e fácil”, define o empresário Carlos Eduardo da Silva, 30, dono de uma agência de viagens, sobre o serviço de seguro on-line. Ele, que adquiriu seguro de um BlackBerry totalmente pela web, diz passar grande parte do tempo fora da empresa. O serviço on-line, afirma ele, é ideal porque exige o mínimo de deslocamento e de horas investidas na contratação. Alguns empresários, mesmo ainda não tendo a possibilidade de fechar o seguro empresarial pelos sites, usam a internet para conhecer os pacotes, fazer cotação e verificar o melhor preço. É o caso de Tereza Cristina Alves da Costa, 32, que possui uma microempresa voltada para a manutenção de equipamentos de compressores de ar. Ela recorreu à internet para fazer comparações de preço e fechou o contrato para uma frota de dez veículos e dos equipamentos da empresa com a ajuda de um corretor. “É uma novidade que acelera o trabalho por dispensar o deslocamento até uma corretora.” Por Maria Aparecida Silva Fonte: Folha.com