Evento Café COM Internet, promovido pela WBI Brasil com o apoio da camara-e.net, discute marketing digital, segurança e pagamento no e-commerce.
São muitas as oportunidades de nicho no comércio virtual, desde roupas, pneus, ferramentas até empilhadeiras, no valor de R$ 30 mil. É possível vender de tudo pela Internet, desde que a estratégia seja assertiva. Definir a estratégia online da empresa, trabalhar a comunicação de marketing e a construção de cenários é um ótimo começo. O ideal é ir além da estratégia de superfície, que é aquela que todo mundo faz. “Se eu tenho uma padaria, é claro que vou vender pão francês, como todas as outras. Isso é estratégia de superfície. O sucesso é achar o diferencial, algo que só você tem a oferecer”, disse o consultor em comércio eletrônico e diretor presidente da agência WBI Brasil, Paulo Kendzerski, durante mais uma edição do Café COM Internet, que aconteceu no dia 29 de setembro, em São Paulo e no dia 06 de outubro, em Porto Alegre. Promovido pela agência WBI Brasil, de Porto Alegre, com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e do Comunika, o Café COM Internet tem o patrocínio da netRevenda, Clear Sale e do PagSeguro UOL. O projeto visita várias capitais do País com o objetivo de orientar empresários sobre como tirar vantagens de ferramentas online e mídias sociais, como Google, Facebook, Twitter, E-Mail Marketing, Mobile Marketing e Blogs, para aumentar as vendas. As ferramentas disponíveis hoje no mercado atingem as pessoas onde elas estão e o empreender virtual precisa ir ao encontro do consumidor. Exemplo são os smatrphones, tablets e celulares, que fazem parte cada vez mais da vida dos brasileiros. Porém, o especialista em comércio eletrônico alerta que não é só adequar e disponibilizar o conteúdo nessas mídias, é crucial promover o produto, analisar o concorrente e compreender como os usuários usam a tecnologia no processo de decisão. “Não é a tecnologia que vai fazer o empreender vender mais. É o conhecimento de como funciona o varejo, ter uma inteligência de negócios, como acontece no varejo tradicional, e você vai ver como tem resultado”, afirmou Kendzerski durante a palestra. Avaliação de concorrente, de onde vem o tráfego do site, qual o produto e até a palavra buscada, são as dicas que os participantes recebem. O especialista cita como exemplo a televisão, “maior influenciador de pesquisa na Internet”. Segundo ele, quando um certo jornal televisivo deu uma notícia sobre a explosão das panelas de pressão, no dia seguinte, o que explodiu foram as buscas por “panela de pressão” na Internet. Uma loja virtual, aproveitando a deixa, fez a seguinte propaganda no site: “A única panela de pressão que não explode. Compre Aqui!”, e faturou muito. “O gestor do e-commerce dessa empresa com certeza assiste televisão. E faz bem”, conclui Kendzerski, sinalizando que é preciso não se desconectar dos demais meios de comunicação.
Segurança e pagamento Durante o evento, os participantes também recebem orientações sobre a importância da eficiência na aprovação da compra, que passa pela autenticação e confirmação de que não se trata de fraude. De acordo com a relações institucionais da ClearSale, Arlene Affonso, os três principais desafios do e-commerce, que atende consumidores exigentes por rapidez, segurança e comodidade, é conseguir ser atraente, gerir o risco e ser rentável, tudo ao mesmo tempo. Afinal, tempo, em e-commerce pode ser um fator decisivo na compra. Arlene explica como as empresas que investem ou pensam em investir na web podem gerenciar e controlar os riscos das compras pela Internet. “São dois fatores que podem levar a empresa a quebrar ou não deslanchar: a fraude e o cancelamento de uma compra verdadeira”, conta. Por isso, tão importante quanto se preocupar com a fraude é garantir que um cliente real não seja confundido com um fraudador. Atuante no comércio eletrônico há dez anos, o especialista do PagSeguro Uol, Marcelo Souza, apresentou dados que comprovam que a fase de efetivação da compra – o pagamento – figura entre os principais motivos para o cliente não comprar. De acordo com Souza, 78% dos e-consumidores tem medo de fornecer o cartão de crédito; 20% tem medo de pagar e não receber; e 13% não compram em lojas que não oferecem meios seguros. Ele salienta, ainda, a importância de a loja virtual oferecer um requintado leque de opções. “Quanto mais meios de pagamento você aceitar, maiores são as chances de venda”, afirma. A próxima edição do Café COM Internet acontece no dia 10 de novembro, em Blumenau (SC). Mais informações podem ser obtidas pelo site www.cafecominternet.com.br . Fonte: Assessoria de Comunicação da camara-e.net
