Em 2010, o números de e-consumidores passou de 17,6 para 23 milhões e estes internautas realizaram 40 milhões de compras nos sites do varejo on-line. Em 2011, a expectativa é que o varejo on-line brasileiro chegue a 27 milhões de e-consumidores. Havia uma previsão de que este segmento chegaria a um faturamento de R$ 14,5 bilhões, mas o setor fechou o ano passando com R$ 14,8 bilhões. Em 2009, o comércio eletrônico de bens de consumo tinha movimentado R$ 10,6 bilhões. Estes dados foram divulgados no 23ª Relatório WebShoppers, realizado pela e-bit, com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, camara-e.net.
O estudo é resultado de pesquisas realizadas com mais de 3.500 lojas virtuais e seu painel de e-consumidores. Entre os motivos que levaram à expansão no ano passado estão a entrada de novos players, o corte do IPI da linha branca, o fato de 2010 ter sido um ano de Copa do Mundo – o que aumentou a venda de TVs e aparelhos de áudio e vídeo – e o aquecimento da economia nacional, que teve um efeito multiplicador e atingiu o comércio eletrônico, que vem ganhando espaço sobre outros canais de venda.
Entre as categorias mais vendidas, a novidade de 2010 ficou por conta dos eletrodomésticos, que ocuparam a primeira posição, com 14%. Em seguida, aparecem livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%) e eletrônicos (7%). Já o ticket médio cresceu 11%, passando de R$ 335,00 para R$ 373,00.Durante o ano, as categorias que se destacaram das demais e terminaram o ano como as preferidas nos carrinhos virtuais dos e-consumidores foram Eletrodomésticos (14%), Livros, Assinaturas de Revistas e Jornais (12%), Saúde, beleza e medicamentos (12%), Informática (11%), e Eletrônicos (7%).
O levantamento apontou que as mulheres com idade superior a 50 anos passaram de 14% para 21% do total de compradoras, entre 2005 e 2010, denotando um aumento da senioridade das compradoras virtuais. Além disso, o tíquete médio das compras femininas aumentou de R$ 240, em 2005, para R$ 314, em 2010. No entanto, continua significativamente menor ao tíquete médio dos gastos efetuados pelos homens que foi de R$ 425.
No que diz respeito aos usuários de baixa renda, o estudo revelou, entre outros dados, que os integrantes da chamada “Classe C” são mais jovens do que o restante do mercado. No geral, a média de idade dos “e-shoppers” é de 41 anos, enquanto que a média dos consumidores de baixa renda ficou em 37 anos.

Sobre a e-bit
Presente no mercado brasileiro desde janeiro de 2000, a e-bit conquistou destaque no desenvolvimento do comércio eletrônico no país sendo referência no fornecimento de informações de e-commerce. A e-bit oferece serviços tanto para empresas como para o consumidor online. Para os consumidores, a e-bit para o aumento da confiança nas compras pela internet, publicando em seu site (www.ebit.com.br) o resultado das avaliações das pessoas que realmente compraram nas lojas virtuais conveniadas. Já, as informações sobre os serviços direcionados às empresas podem ser encontradas no site institucional da e-bit (www.ebitempresa.com.br). A e-bit tem atualmente mais de 3.500 lojas conveniadas.

Sobre a camara-e.net
A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, fundada em 07 de maio de 2001, é a principal entidade multisetorial da Economia Digital no Brasil e América Latina voltada ao negócio eletrônico como fator estratégico de desenvolvimento econômico sustentável no século XXI. Sua missão é a de capacitar indivíduos e organizações para a prática segura dos negócios eletrônicos através da geração e difusão de conhecimento de vanguarda, bem como defendendo posições de consenso frente aos principais agentes públicos e privados, nacionais e internacionais, relacionados ao fomento das tecnologias da informação e comunicação. Entre as principais prioridades da camara-e.net está a formulação e proposição de políticas públicas, regulatórias e de mercado que incentivem a produção e a universalização dos benefícios das tecnologias de informação e comunicação. Os 160 sócios da entidade representam empresas líderes dos principais setores da economia brasileira e mundial.